Os que não nos representam – O índice de
rejeição de Dilma Rousseff (36%) supera as intenções de voto (34%) na
candidata. Mas o “humor” do eleitor, no seu conjunto, é contraditório. Isso porque
a presidente consegue uma boa avaliação: 34% dos pesquisados avaliam seu governo
como bom e 36% como regular, contra 27% que o consideram ruim ou péssimo. Uma
explicação para o descompasso pode estar no perfil dos eleitores. Dilma
Rousseff tem mais votos entre os eleitores de menor grau de escolaridade. Se assumirmos
que quanto maior o nível de instrução mais exigente será o eleitor, o quadro
fica claro. O eleitor mais informado, de senso crítico apurado, em sua maioria,
prefere não votar em Dilma. A ilação dá pano para mangas. Consolidar uma
democracia em que os eleitores, majoritariamente, são de baixo nível de
escolaridade – ou têm uma escolaridade deficiente – é um desafio e tanto. Não é
exagero dizer que essas circunstâncias deixam a democracia refém da demagogia e
de discursos populistas. Cabe a pergunta: se o populismo detém o poder, qual o seu interesse em investir em educação?
Recessão técnica - O PIB caiu 0,6% no segundo trimestre. E já tinha caído 0,2% no primeiro trimestre. A queda nos investimentos foi de 5,30%. A economia está parando. O que deu errado, ministro Guido Mantega?
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