Discurso de vitória - Em seu discurso de vitória na noite de domingo e ontem em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a presidente reeleita Dilma Rousseff garantiu que, no seu segundo mandato, a partir de janeiro, será intransigente no combate à inflação e não deixará "pedra sobre pedra" nos esquemas de corrupção envolvendo o governo, em especial o que tomou de assalto a Petrobras. Será, portanto, um governo bem diferente do primeiro.
Dilma Rousseff prometeu ainda diálogo franco e aberto com o Congresso e todos os setores da sociedade, afirmando - acertadamente - que deve procurar fazer um governo de união, para todos os brasileiros.
Este Blog torce para que a presidente reeleita cumpra todas as promessas e faça uma ótima gestão, a despeito das grandes dificuldades que encontrará na economia, haja vista a herança (esta, sim!) "maldita" que produziu como legado para si própria.
Obs: 1 Sobre os problemas na economia, a leitura do artigo de José Roberto Mendonça de Barros ("15 fracassos do governo Dilma na área econômica") volta a ser sugerido. O texto stá no link que se segue ao fim desses comentários de hoje.
Obs 2: Talvez por um ato falho, Dilma Rousseff tenha se referido a si, corretamente, como "presidente", e não como "presidenta". Sinal auspicioso de mudanças?
Obs 3: Reforma política por meio de Plebiscito é uma excrescência jurídica, além de uma afronta política a um Congresso legitimamente eleito. Plebiscitos são cabíveis em questões duais, em que caiba apenas o Sim ou o Não. Exemplo: a favor ou contra o divórcio, a favor ou contra o aborto, a favor ou contra a pena de morte, a favor ou contra o "casamento" gay etc... Em temas complexos, envolvendo uma infinidade de alternativas, como é a Reforma política, um plebiscito mais confunde do que esclarece, e tende a gerar um Frankenstein institucional. A proposta voltou a ser defendida pela presidente reeleita. Se era para desagradar parlamentares com quem ela promete dialogar, pode ter dado certo. Enfim, o discurso contraditório sobrevive às urnas.
Link para o artigo de Mendonça de Barros: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,15-fracassos-do-governo-dilma-na-area-economica-imp-,1582925
Obs 3: Reforma política por meio de Plebiscito é uma excrescência jurídica, além de uma afronta política a um Congresso legitimamente eleito. Plebiscitos são cabíveis em questões duais, em que caiba apenas o Sim ou o Não. Exemplo: a favor ou contra o divórcio, a favor ou contra o aborto, a favor ou contra a pena de morte, a favor ou contra o "casamento" gay etc... Em temas complexos, envolvendo uma infinidade de alternativas, como é a Reforma política, um plebiscito mais confunde do que esclarece, e tende a gerar um Frankenstein institucional. A proposta voltou a ser defendida pela presidente reeleita. Se era para desagradar parlamentares com quem ela promete dialogar, pode ter dado certo. Enfim, o discurso contraditório sobrevive às urnas.
Link para o artigo de Mendonça de Barros: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,15-fracassos-do-governo-dilma-na-area-economica-imp-,1582925
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