segunda-feira, 6 de julho de 2015

Em tempo:


    Ao contrário da previsão deste Blog - e das sondagens feitas até a quinta-feira passada - os gregos rejeitaram, no plebiscito deste domingo, as medidas de austeridade exigidas pela União Européia em troca de mais ajuda financeira. A vitória da posição do governo de Alexis Tsipras, contrário à austeridade, foi por ampla margem: 61,32% dos eleitores disseram "não" às exigências contra 38,7% pelo "sim". O índice de comparecimento às urnas foi alto, de 62,5%.
    De qualquer forma, as linhas de empréstimos à Grécia estão por enquanto mantidas, segundo anúncio do Banco Central Europeu feito nesta segunda-feira. A questão agora é saber qual será a reação da União Europeia. Será possível a manutenção da Grécia na Zona do Euro com critérios para a política fiscal distintos daqueles adotados ou impostos pelos demais membros?

    Efeito colateral, já previsto pelo mercado financeiro (Bloomberg): "A vitória do 'não' levará a uma liquidação geral em ações globais, juntamente com pressões de preços sobre os títulos emitidos pela Grécia, por outras economias periféricas e pelos mercados emergentes. Títulos do governo alemão e dos Estados Unidos se beneficiarão de uma fuga para a qualidade". 

Nenhum comentário:

Postar um comentário