Alô EP!
Isto aí enferrujado na foto acima é a grade da passarela da Lagoa, em frente ao Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro. O local é um dos cartões postais e certamente um dos IPTUs mais altos da cidade dita Maravilhosa.
O dia em que a grade desabar e matar alguém, talvez a Prfeitura decida agir e fazer a adequada restauração. O mais triste é que sabemos que não se trata de um exemplo isolado: a prova do desleixo e do descaso do Poder Público municipal carioca está por toda parte, em cada praça abandonada, em cada calçada descalçada, com licença para a contradição em termos.
Conservação e Manutenção são vocábulos que não fazem parte da Administração do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Claro, as frentes de obras faraônicas, algumas de importância questionável (como a demolição do Elevado da Perimetral), para dizer o mínimo, estão por toda parte, pois as somas envolvidas são apetitosas.
Mas, cuidar da cidade, reparar a grade de uma passarela antes que uma criança ou um turista inacauto desabe lá de cima, isso não custa nada, é muito barato, não requer licitações onerosas e então não vale a pena fazer. Eis a lógica perversa do Poder Público no Brasil.
Se nossos governantes tivessem um pouco de vergonha na cara não deixariam a cidade chegar ao nível de decadência do Rio de Janeiro de hoje. A cidade nada tem de Maravilhosa. Pode ter uma natureza privilegiada, mas é uma cidade hostil (violenta em estrito senso e violenta pela atitude de descaso que impera por todos os lados), suja, mal tratada e de difícil mobilidade.
Se não enfrentarmos esta verdade, e continuarmos a propalar algo que não existe, não mudaremos o estado das coisas. Neste sentido, seria louvável se os meios de comunicação deixassem a preguiça e a conivência de lado e contribuíssem com um noticiário mais crítico e responsável.
Então, prefeito EP, mande consertar isso aí. Já seria um começo...
Isto aí enferrujado na foto acima é a grade da passarela da Lagoa, em frente ao Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro. O local é um dos cartões postais e certamente um dos IPTUs mais altos da cidade dita Maravilhosa.
O dia em que a grade desabar e matar alguém, talvez a Prfeitura decida agir e fazer a adequada restauração. O mais triste é que sabemos que não se trata de um exemplo isolado: a prova do desleixo e do descaso do Poder Público municipal carioca está por toda parte, em cada praça abandonada, em cada calçada descalçada, com licença para a contradição em termos.
Conservação e Manutenção são vocábulos que não fazem parte da Administração do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Claro, as frentes de obras faraônicas, algumas de importância questionável (como a demolição do Elevado da Perimetral), para dizer o mínimo, estão por toda parte, pois as somas envolvidas são apetitosas.
Mas, cuidar da cidade, reparar a grade de uma passarela antes que uma criança ou um turista inacauto desabe lá de cima, isso não custa nada, é muito barato, não requer licitações onerosas e então não vale a pena fazer. Eis a lógica perversa do Poder Público no Brasil.
Se nossos governantes tivessem um pouco de vergonha na cara não deixariam a cidade chegar ao nível de decadência do Rio de Janeiro de hoje. A cidade nada tem de Maravilhosa. Pode ter uma natureza privilegiada, mas é uma cidade hostil (violenta em estrito senso e violenta pela atitude de descaso que impera por todos os lados), suja, mal tratada e de difícil mobilidade.
Se não enfrentarmos esta verdade, e continuarmos a propalar algo que não existe, não mudaremos o estado das coisas. Neste sentido, seria louvável se os meios de comunicação deixassem a preguiça e a conivência de lado e contribuíssem com um noticiário mais crítico e responsável.
Então, prefeito EP, mande consertar isso aí. Já seria um começo...
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