O
temperamento
irascível do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, e suas manifestações
exacerbadas, não condizentes com o cargo que ocupa, colocam em xeque o seu
empenho em dar ao julgamento do Mensalão um caráter exemplar. É munição para os
seus adversários.
Quando se
exalta e agride verbalmente o ministro Ricardo Lewandowski, transformando-o em
vítima, como ocorreu na sessão desta quinta-feira (15), desmoraliza o próprio
trabalho e o papel do STF, hoje um baluarte na defesa das melhores causas da
sociedade.
Joaquim
Barbosa pode até angariar alguns simpatizantes com os “arroubos de retórica”,
para usar as palavras do ministro Marco Aurélio Mello, mas com certeza perde
mais apoio do que ganha com o destempero.
Quanto à
rejeição nesta quinta de mais três recursos apresentados pelos réus da Ação
Penal 470, nenhuma surpresa.
Por Nilson Mello
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