quinta-feira, 27 de março de 2014

CORREÇÃO

      No artigo de sexta-feira (21), e em sua chamada, o nome Pasadena foi grafado de forma incorreta, devido a um erro de digitação, e posteriormente corrigido na página.

     Dora Kramer - A propósito, o Planalto atribuiu a um relatório falho, produzido por um diretor, a aprovação da compra da refinaria texana, em 2006, pelo Conselho de Administração da Petrobras.

    Agora, responsabilizado pelo mau negócio, o autor do relatório é afastado de uma Diretoria da subsidiária BR. Mas, antes, fora promovido a esse cargo e, recentemente, a uma função no exterior.

     Então, pode-se concluir que o Conselho da Petrobrás, presidido na época por Dilma Rousseff, aprovou um negócio envolvendo valores significativos com base em dados vagos e incompletos.

     O fato por si só seria grave porque o papel de qualquer Conselho de Administração é cobrar esclarecimentos, sempre que as informações apresentadas pelos executivos da empresa estejam inconsistentes.

     Como bem lembrou a jornalista Dora Kramer em artigo no Estado de S. Paulo desta quarta-feira (26), a Petrobras demorou seis anos para punir o autor dos equívocos, a contar de 2008, ano em que a presidente Dilma Rousseff afirma ter tido conhecimento das falhas e omissões no documento.

     Mas, contraditoriamente, a presidente da estatal e o seu ex-presidente continuam dizendo que, à época, a operação parecia ser um bom negócio. Então, ou o relatório estava errado e o negócio sempre foi ruim, ou era um bom negócio na época e o relatório estava correto – e neste caso não se justifica a punição ao diretor, a não ser que para salvar aparências. Decida-se, presidente.

Por Nilson Mello

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