Nota: Atrás do prejuízo
O Banco Central, por meio de seu Comitê de Política
Monetária (Copom), começa a correr atrás do prejuízo. Como previsto no artigo
desta quarta-feira 29, a taxa básica de juro (Selic) foi esticada em 0,50%,
para 8% ao ano. O risco de um descontrole geral na inflação assusta muito mais do
que um crescimento ridículo. Pois sem estabilidade de preços não há crescimento
sustentável e nem avanços reais na renda da população.
Uma Política Econômica “criativa” desde a posse de
Dilma Rousseff, conforme vários comentários e artigos deste Blog alertaram nos
últimos dois anos (ver Pesquisa na barra à direita), colocou o país na
encruzilhada. Em linha com o diagnóstico feito aqui, o economista Armando
Castellar, da FGV e da UFRJ, acrescenta em declarações aos jornais desta
quinta-feira:
“A política econômica tinha de
ter sido mudada há dois anos, quando analistas alertaram que o modelo de
incentivo ao consumo não seria suficiente, que o certo seria focar nos
investimentos...”. Não foi por falta de aviso.
NM
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