quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Em tempo

Operação Lava Jato - Quem acha que a Petrobras ficou de joelhos "apenas" por conta do represamento dos preços dos combustíveis está sendo otimista. A principal razão do desmonte da empresa foi a mudança no modelo de exploração do pré-sal, de contratos de concessão para contratos de partilha, pelos quais a estatal é obrigada a participar de todos os projetos de exploração, aportando grande volume de recursos como sócia majoritária. Não há empresa no mundo que suporte tal grau de investimentos - e de endividamento. Declarações do ex-diretor Paulo Roberto Costa a investigadores da Operação Lava Jato (ver um compacto das gravações no link  que segue abaixo deste texto) confirmam este, digamos, erro crasso de gestão. Gestão? Uma companhia privada não assumiria tais riscos. Ou assumiria, mas seus controladores pagariam a conta. O controlador da Petrobras é o Estado brasileiro, há mais de uma década comandado por um governo que tem horror às regras de mercado. Regras que estão em linha com princípios tais como eficiência, competitividade, produtividade, e que desaconselham atos voluntariosos, ao arrepio do embasamento técnico e da prudência financeira. Nunca é demais lembrar que a presidente Dilma Rousseff foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras por sete anos. Se o leitor vê alguma semelhança entre o que foi feito com a Petrobras e com o Brasil é porque ela de fato existe. Na verdade, a identidade é total. O filmete com a declaração de Paulo Roberto Costa também traz outros esclarecimentos interessantes. 

Confira: http://mais.uol.com.br/view/e0qbgxid79uv/em-videos-ineditos-exdiretor-da-petrobras-revela-medos-e-pressoes-0402CD1C3664E0A95326?types=A&






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