Operação Lava Jato - Quem acha que a
Petrobras ficou de joelhos "apenas" por conta do represamento dos
preços dos combustíveis está sendo otimista. A principal razão do desmonte da
empresa foi a mudança no modelo de exploração do pré-sal, de contratos de
concessão para contratos de partilha, pelos quais a estatal é obrigada a
participar de todos os projetos de exploração, aportando grande volume de
recursos como sócia majoritária. Não há empresa no mundo que suporte tal grau
de investimentos - e de endividamento. Declarações do ex-diretor Paulo Roberto Costa a investigadores da Operação Lava Jato (ver um compacto das gravações no link que segue abaixo deste texto) confirmam este, digamos, erro crasso de gestão. Gestão? Uma companhia
privada não assumiria tais riscos. Ou assumiria, mas seus
controladores pagariam a conta. O controlador da Petrobras é o Estado
brasileiro, há mais de uma década comandado por um governo que tem horror às
regras de mercado. Regras que estão em linha com princípios tais como
eficiência, competitividade, produtividade, e que desaconselham atos
voluntariosos, ao arrepio do embasamento técnico e da prudência financeira.
Nunca é demais lembrar que a presidente Dilma Rousseff foi presidente do
Conselho de Administração da Petrobras por sete anos. Se o leitor vê alguma
semelhança entre o que foi feito com a Petrobras e com o Brasil é porque ela de
fato existe. Na verdade, a identidade é total. O filmete com a declaração de
Paulo Roberto Costa também traz outros esclarecimentos interessantes.
Confira: http://mais.uol.com.br/view/e0qbgxid79uv/em-videos-ineditos-exdiretor-da-petrobras-revela-medos-e-pressoes-0402CD1C3664E0A95326?types=A&
Confira: http://mais.uol.com.br/view/e0qbgxid79uv/em-videos-ineditos-exdiretor-da-petrobras-revela-medos-e-pressoes-0402CD1C3664E0A95326?types=A&
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