Porto de Mariel em Cuba: com dinheiro brasileiro
As inconsistências e incongruências de sempre
“O Brasil poderia ter aproveitado o
período de bonança da economia mundial, pré-crise 2008/2009, e a estabilidade
interna para investir em infraestrutura, tecnologia e desenvolvimento, ou seja,
em áreas que contribuíssem para o aumento da capacidade de produção de nossa
economia”.
O trecho acima foi pinçado do artigo de 10
de fevereiro de 2011 deste Blog, “Lula, Esopo e a Inflação” (pesquisa disponível na barra à direita).
Usando como metáfora a fábula da formiga e
da cigarra, o texto alertava para o custo maior que o controle da inflação
passaria a exigir por conta de uma política econômica incoerente com a busca da
estabilidade. Uma questão que contrapõe expectativas dos agentes econômicos à credibilidade
do governo.
O artigo de três anos atrás salientava que
não há crescimento sustentável em ambiente inflacionário. Ressaltava que a alta de preços, a rigor,
resulta de um descompasso entre o aumento da demanda por bens e serviços e a capacidade
de produção.
A política econômica de caráter híbrido
foi aprofundada na gestão Dilma Rousseff. O resultado fiscal de 2013, divulgado
esta semana e pior do que o do ano anterior, é uma preocupação a mais: superávit
primário (economia para pagamento de juros) de R$ 77 bilhões, o equivalente a
1,6% do PIB, contra R$ 88,3 bilhões em 2012. Desde 2009 o resultado não era tão
ruim.
Com uma política fiscal descolada e, por
conta disso, credibilidade do governo comprometida, sobretudo porque durante
bom tempo negligenciou também a política monetária, ou o Banco Central mantém o
aperto dos juros ou a inflação tende a escapar de vez.
Os preços resistem a ceder porque a
condução econômica foi dúbia. O IPCA tem estado persistentemente acima da meta
de 4,5% desde 2010. Em 2013, como sabemos, ficou em 5,91%. Os índices foram
realimentados pelos estímulos ao crédito e impulsos fiscais, promovidos para
estimular um crescimento que não veio. Onde está o êxito da atual política
econômica?
O drama é que o aperto monetário, remédio
amargo, porém, necessário nas circunstâncias, aumenta a dívida pública e passa
a exigir esforços crescentes.
Na semana passada, ao divulgar a ata da
reunião do Comité de Política Monetária (Copom) de janeiro, na qual se elevou a
taxa básica de juro em 0,50%, para 10,5% ao ano, o Banco Central anunciou que deverá
promover novo aumento em fevereiro, dando prosseguimento a um ciclo de alta que
teve início em abril do ano passado.
Como previa o artigo de 2010, a “arma” perde
eficácia - exatamente pela falta de credibilidade e pelas expectativas adversas
resultantes da desmoralização do modelo adotado.
Não é segredo que o aumento da capacidade de
produção e de eficiência só pode ser alcançado por meio de investimentos em
infraestrutura e em equipamentos.
Que
a infraesturua brasileira, aí compreendidos, aeroportos, portos, rodovias e
ferrovias, é deficiente, gera gargalos que elevam os custos e, dessa forma, não
contribui para o aumento da capacidade de produção e de eficiência necessário à
estabilidade e ao desenvolvimento sustentável, até o Tatu Bola, mascote da Copa,
já sabe.
O que não se sabe bem ainda é por que o
governo brasileiro financia, via BNDES, mais de US$ 1 bilhão para a construção
do Porto de Mariel, em Cuba, enquanto não faz qualquer aporte desta magnitude,
ou próximo a isso, no setor portuário nacional. Mas essa é dessas perguntas
para a qual nenhuma resposta será satisfatória.
Por Nilson Mello
Comentário:
"Com relação ao financiamento do porto de Mariel em Cuba, com nosso dinheiro, o ato é facilmente compreendido ao se identificar a orientação política dos atuais "desgovernantes" conjugada com o servilismo dos nossos conterrâneos. Em outras palavras, Governo socialista e com tendência a se prestar de capacho. Não existe preocupação em se resolver os problemas do país. Essa corja do PT se presta apenas a se deliciar com as benesses do poder, sem o menor escrúpulo ou limite. Esse caso do porto em Cuba é uma demonstração clara do desprezo que a camarilha tem pelos brasileiros. O que eles querem é se fazer de importantes perante o caudilho implantador do regime ditatorial cubano (falido) e seus asseclas. Na verdade eles adorariam implantar esse regime por aqui. Só ainda não o fizeram porque ainda existem brasileiros conscientes e que amam o seu país", Cau Pissurno, empresário.
Comentário:
"Com relação ao financiamento do porto de Mariel em Cuba, com nosso dinheiro, o ato é facilmente compreendido ao se identificar a orientação política dos atuais "desgovernantes" conjugada com o servilismo dos nossos conterrâneos. Em outras palavras, Governo socialista e com tendência a se prestar de capacho. Não existe preocupação em se resolver os problemas do país. Essa corja do PT se presta apenas a se deliciar com as benesses do poder, sem o menor escrúpulo ou limite. Esse caso do porto em Cuba é uma demonstração clara do desprezo que a camarilha tem pelos brasileiros. O que eles querem é se fazer de importantes perante o caudilho implantador do regime ditatorial cubano (falido) e seus asseclas. Na verdade eles adorariam implantar esse regime por aqui. Só ainda não o fizeram porque ainda existem brasileiros conscientes e que amam o seu país", Cau Pissurno, empresário.
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