terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

COMENTÁRIO DO DIA

Apagão de gestão

Thomas Edison, o "Gênio da lâmpada"

    O governo ainda não tem certeza do que foi a causa do problema na subestação de energia de Pernambuco que deixou mais de 46 milhões de pessoas às escuras na semana passada em oito estados do Nordeste.
    O Ministério da Minas e Energia afirma de forma categórica que houve um defeito de equipamento, mas a manutenção estava rigorosamente em dia.
    “Quando ocorre algo com a manutenção em dia, é preciso fazer uma investigação para apurar”, afirma uma alta fonte do Ministério, cujo titular é Edison Lobão, da cota política do presidente do Senado, José Sarney.
     Desde que foi eleita e tomou posse, todos atos e declarações da presidente Dilma Rousseff revelam uma elevada preocupação com os desafios do Brasil, além de uma atitude digna, compatível com a liturgia do cargo. Pode-se não concordar com sua orietanção política ou mesmo questionar determinadas iniciativas de seu governo, mas sua seriedade é inquestionável.
      A questão é saber se seu Ministério, com 37 pastas sob forte influência fisiológica - e, portanto, de escassos conhecimento técnico e capacidade de gestão - estará à altura de suas atribuições. Isso sem falar nos segundo, terceiro, quarto escalões...
      O ministro Edison Lobão, por exemplo, à frente de uma pasta de grande complexidade, tem como principal atributo o alinhamento com José Sarney... E, é claro, a semelhança de nome com Thomas Edison, inventor, entre outras, da "lâmpada elétrica" e por isso apelidado de "o gênio da lâmpada".

Geithner e a China

    Timothy Geithner, presidente do FED, Banco Central dos Estados Unidos, em visita ao Brasil em busca de alinhamento de Brasília aos interesses de Washington, culpa a China pela "sobrevalorização" do real, o que tira competitividade da economia brasileira. Vai ser difícil levar esse diálogo adiante, de forma construtiva, se um dos lados - ou mesmo ambos - reconhecer apenas a meia-verdade dos fatos. A valorização das moedas emergentes tem a ver, também e muito, com a inundação de dólares que o FED tem promovido, com fortes emissões para fazer a economia americana deslanchar. Política que faz a China desvalorizar seu yuan, numa câmbio conduzido. Entre outros fatores...


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