sexta-feira, 8 de abril de 2011

COMENTÁRIOS DO DIA

Brasileirinhos

    Nada que se diga neste momento estará à altura da dor dos pais e familiares das vítimas da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Não há mensagem de solidariedade que possa reconfortar a perda de 12 adolescentes, executados friamente num episódio que, infelizmente, inaugura um novo capítulo na extensa folha-corrida de violência do Rio de Janeiro.
A fúria contra o psicopata atirador é inócua. E reconhecer isso é desesperador. Nem vivo mais está para que possamos julgá-lo, odiá-lo e condená-lo. Seu suicídio, neste contexto, foi tão cruel quanto o massacre que cometeu.
Dizer - como o fez o governador Sérgio Cabral - que o assassino era um "animal" tem algo de desnecessário e até pueril. São palavras que caem no vazio diante da dimensão da tragédia.
Aos cariocas resta levantar a cabeça e superar mais esse trauma. Mais uma vez a cidade ocupa espaço com noticiário negativo, agora em nova modalidade.
Produzimos maus governantes, traficantes, espertalhões de variada cepa e, descobrimos agora, psicopatas “à Columbine”.

Um sincero e triste adeus a esses brasileirinhos - para usar as apropriadas palavras da presidente Dilma Rousseff.

O estagiário da Economia

A postagem desta quinta-feira (07) do Blog Meta Mensagem alerta para os experimentos adotados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no inconsistente combate à inflação que a equipe econômica ensaia.
A coluna de Celso Ming desta sexta-feira, no Estado de S. Paulo (ver abaixo), questiona a falta de coerência das novas medidas cambiais.
Além de inconsistente e ineficaz, cabe dizer – adicionalmente ao comentário de Ming - o novo aumento do IOF ganha ar de violência. Num país em que o contribuinte já suporta tantos tributos sem ter, em contrapartida, um único serviço público de qualidade, aumento improvisado de imposto ganha ares de confisco.
Por Nilson Mello

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