terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Comentários


Sobre a Intervenção...
“Nossos analistas”
    Leio alguns colunistas nos jornais tentando adivinhar quem ganha e quem perde com a Intervenção no Rio. 
    Ora, é simples: se der certo, ganha o Rio; se der errado, perde o Rio.
    Se do sucesso da intervenção alguém vier a faturar politicamente, isso será, digamos, um efeito colateral (na verdade, terá valido o preço).
    Digo isso, claro, torcendo para que dê certo, embora plenamente ciente de que, dada a complexidade e gravidade da situação, há grandes chances de não funcionar.
    Sobretudo, se consideramos que, por interesses não declarados, há muita gente fazendo força no sentido contrário.
    “Nossos analistas” estão analisando a futrica, podendo ir ao essencial: é o Rio quem perde ou ganha!
Torçamos então para que dê certo.
* * *
Naïf
    Leio nas mídias sociais que a intervenção não deveria ser militar, contra o crime organizado, e, sim, uma intervenção em prol da Educação.
    Mas como, se as escolas estão fechadas e sem aula por conta dos tiroteios? 
    No atual contexto carioca, a Intervenção na Educação começa pelo restabelecimento da Lei e da ordem.
    Eis a dura realidade!

Artigo


Discernimento

    O que impera hoje no Rio de Janeiro na gestão Pezão não é o “estado mínimo”, mas o Estado quebrado!
    Estado quebrado pela prática continuada, por mais de uma década, do populismo, do estatismo corrupto e do “capitalismo de Estado” (com perdão da contradição em termos), que tem horror à eficiência do mercado - esta palavra amaldiçoada pelas esquerdas latino-americanas.
    Um esquema corrupto que vicejou durante anos a fio, colocando o Rio de Janeiro e a Petrobras de joelhos. 
    Uma aliança nefasta entre Cabral (com Pezão) e o Lulopetismo.
    Se o Estado do Rio hoje está sem dinheiro para pagar servidores e gerir a máquina pública, a culpa não é do “Liberalismo” e sua bandeira de responsabilidade fiscal. 
    A culpa é do populismo estatizante e desenfreado, dos descaminhos na gestão pública.
    O Rio de Janeiro de hoje, quebrado, não é o “Estado necessário”, preconizado por aqueles que empreendem e geram renda e empregos. Mas, sim, o Rio de Janeiro da volúpia intervencionista - uma máquina pública assaltada pelo eixo PT-PMDB. 
    Pena que o eleitor, em sua grande parte, não é capaz de fazer esta distinção e será novamente presa fácil daqueles que, no palanque de outubro, prometerão uma vida fácil, no embalo da demagogia. Como se doses a mais do remédio errado curasse o enfermo.
    Podre Brasil!

Por Nilson Mello*