Show the body
Ora, se Osama bin Laden não estivesse morto, o próprio já estaria em cadeia clandestina de rádio e TV – e nas redes sociais – desmoralizando os Estados Unidos e exortando o mundo islâmico a renovar os esforços da Jihad.
Osama Bin Laden foi, de fato, executado na operação de domingo realizada por um esquadrão de elite da Marinha americana. Mas o sumiço em seu corpo foi um tiro-no-pé. Não por questões religiosas, mas midiáticas.
A justificativa, de evitar a valorização do mito, perdeu o sentido face aos questionamentos e dúvidas que se seguirão.
O país do marketing errou no marketing da guerra ao terrorismo.
Não no remédio, mas na dosagem. Antes de sumir com o corpo, jogando-o aos tubarões em algum ponto do Índico, deveriam ter promovido a efetiva comprovação. Venceram e não levantaram a taça.
Casa Branca e Pentágono passarão mais tempo agora tentando provar que o temido terrorista foi de fato eliminado do que faturando a vitória neste round contra o terror do radicalismo islâmico.
Como puderam desperdiçar tamanha oportunidade?
Um comunista do século XXI e seu código
O deputado Aldo Rebelo, do PCdoB/SP, abrandou o texto de seu projeto de alteração do Código Florestal, a fim de chegar a um consenso com ambientalistas.
Ambientalistas geralmente são figuras alheias à realidade.
Mas no caso em questão não lhes falta razão. O projeto do novo Código Florestal é contra o meio ambiente. Mesmo com o recuo de Rebelo (um comunista do século XXI), expresso nos jornais de hoje, continua sendo um projeto ruim. Muito ruim. E por isso mesmo desnecessário.
Mas vivemos a era do ativismo legislativo, em prol e por conta da aliança espúria entre o capitalismo de Estado - contrário ao livre mercado, ao consumidor e ao contribuinte - e o assistencialismo típico da esquerda dos trópicos, conforme já comentado na postagem de ontem deste blog.
No link abaixo, em matéria do Estado de S. Paulo, mais detalhes sobre o ativismo legislativo responsável pelo desmanche do Código Florestal.
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