Questionar entrevistado é uma obrigação de
todo jornalista. Mas tratar entrevistados como adversários (inimigos?) é
contraproducente. Descamba para um bate-boca ralo e primário. Iguala-se por
baixo. Quem fica mal são os entrevistadores, para êxtase do candidato e de seus
apoiadores.
Fazer perguntas e interromper a resposta
abruptamente, logo em seu início, em nada contribui para o esclarecimento da
opinião pública. Ora, se não quer ouvir a resposta, para que a pergunta?
Deve-se dar tempo ao candidato até para
mentir - a cobrança e o questionamento devem vir na sequência, mas de forma
serena, não com todos falando ao mesmo tempo.
O modelo de entrevistas individuais na
televisão com candidatos a presidente (e a governador) pode ser muito
proveitoso, se o método for adequado. Por enquanto o método tem sido
inadequado, com mais bate-boca do que esclarecimentos.
Por Nilson Mello
Memória - Há exatos dois anos, eu publicava o seguinte aqui no meu Blog
Meta Mensagem:
“Crueldade
De todas as fantasias proferidas no plenário do Senado ontem, a mentira mais cruel foi a que justificou o rombo fiscal como necessário para garantir a manutenção de programas sociais. Ora, foi justamente a má gestão da economia que colocou em risco a manutenção destes programas (por sinal, indispensáveis num país desigual como o Brasil).
A segunda pior potoca (ou falácia) decorre da primeira. Ela tenta fazer incautos acreditarem que quem é critico do governo Dilma está contra os pobres. Este foi o pano de fundo da "defesa" ontem. Ora, quem mais perdeu com o desgoverno Dilma foram as camadas menos favorecidas da população. A renda média despencou nos últimos anos, por conta da inflação e do desemprego. A propósito, o povo foi à rua contra o impeachment?...” (Na coluna lateral do Blog, aí à direita, é possível fazer pesquisas de textos antigos).
De todas as fantasias proferidas no plenário do Senado ontem, a mentira mais cruel foi a que justificou o rombo fiscal como necessário para garantir a manutenção de programas sociais. Ora, foi justamente a má gestão da economia que colocou em risco a manutenção destes programas (por sinal, indispensáveis num país desigual como o Brasil).
A segunda pior potoca (ou falácia) decorre da primeira. Ela tenta fazer incautos acreditarem que quem é critico do governo Dilma está contra os pobres. Este foi o pano de fundo da "defesa" ontem. Ora, quem mais perdeu com o desgoverno Dilma foram as camadas menos favorecidas da população. A renda média despencou nos últimos anos, por conta da inflação e do desemprego. A propósito, o povo foi à rua contra o impeachment?...” (Na coluna lateral do Blog, aí à direita, é possível fazer pesquisas de textos antigos).
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