quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Em tempo

Cancelado - Bastou o artigo desta quarta-feira (abaixo) enaltecer a boa disposição da presidente Dilma Rousseff para os debates para que a candidata cancelasse a entrevista ao Jornal da Globo. E justamente agora que, em segundo na sondagem de segundo turno, precisa confrontar a sua principal oponente.

Estancou - Aliás, os assessores da candidata à reeleição avaliam que foi o trabalho de "desconstrução" da candidatura Marina, e não os seus próprios limites (pois agora já não é mais uma novidade), o fator que estancou o seu crescimento, conforme apontaram as pesquisas divulgadas ontem pelo Ibope e Datafolha.  Uma lógica ainda a ser confirmada.
 
Semelhanças - O caráter messiânico de Marina Silva de fato lembra Fernando Collor e, em menor grau, Jânio Quadros. Mas apenas lembra. Em relação a Collor, a principal diferença, além da trajetória de vida, é que o PSB não é uma legenda de aluguel, criada para um fim específico (eleger um "salvador da pátria"). Em relação a Jânio as distinções são ainda maiores do que qualquer semelhança. Marina Silva é certamente mais previsível e menos volátil que o ex-presidente, embora a sua capacidade como gestora e articuladora permaneça como incógnita. Achar que Marina e o PSB estarão isolados caso cheguem o Poder acaba sendo mesmo um exercício de terrorismo eleitoral de efeito limitado.

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