Em reportagem publicada neste domingo no Estado de S. Paulo (para ler, clicar no link abaixo), Fernando Gabeira faz um contundente raio-X do “regime” Chavista.
A propósito, que excelente repórter o leitor (e o eleitor) teria perdido se Gabeira se elegesse prefeito do Rio... As contradições de Chaves e de seu pseudo socialismo bolivariano são escancaradas na bela matéria.
Já as contradições políticas do próprio Gabeira permanecem escamoteadas. Político forjado na esquerda, Gabeira dá sinais subliminares de que não acredita mais na prática socialista, mas não é capaz de declará-lo com todas as letras. No final de seu texto, como em ato-falho, afirma: “O socialismo não chegou aqui”. Se o socialismo tivesse chegado, de fato, à Venezuela, isso melhoraria o país? O paradigma seria Cuba? Lá a vida tem sido melhor? Onde o socialismo nos moldes cubano promoveu bem-estar e desenvolvimento?
Leitor do Blog sai em defesa Prefeitura
Na postagem do artigo Meta Mensagem da sexta-feira passada, 21 de janeiro, ironizei o plano de alertas de tempestades anunciado pelo prefeito Eduardo Paes, lembrando que a Prefeitura carioca sequer é capaz de garantir a iluminação do Aterro do Flamengo, um dos principais cartões postais da cidade. Um leitor do artigo enviou a seguinte crítica:
“Apesar de se dizer advogado e jornalista, o Sr. parece ignorar que a iluminação das vias públicas cabe às concessionárias de energia, e não à Prefeitura”(...).
Na verdade, a iluminação das vias públicas do Rio de Janeiro cabe à Rio Luz, empresa vinculada à Secretaria Municipal de Obas.
O leitor, na seqüência de sua mensagem, tenta eximir a administração municipal pelo “apagão” em que se transformou o Aterro do Flamengo e, por tabela, estimular uma avaliação menos rigorosa em relação ao prefeito.
Como o leitor preferiu meu e-mail direto ao comentário aberto no site www.metaconsultoria.com.br, ou no próprio Blog Meta Mensagem, não citarei seu nome.
Sua mensagem, contudo, nos permite acrescentar o seguinte: os postes com lâmpadas queimadas no Aterro do Flamengo são os mesmos há anos, o que é revelador do descaso; não há um poste sequer em que todas as lâmpadas funcionem; o desleixo em relação ao Parque não se resume à iluminação; o telefonema de um burocrata da Fundação Parques e Jardins para a Rio Luz poderia resolver a questão em menos de 24 horas, se o interesse público fosse, de fato, um princípio respeitado no âmbito da administração municipal.
Por fim, está claro que o prefeito Eduardo Paes tem a cabeça na pirotecnia dos projetos faraônicos, mas não enxerga a sua própria cidade.
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